Agora começo a ficar com tempo e ando nervosa, ansiosa e mal disposta porque começo a pensar. E já é sabido que eu penso demais.
20.6.10
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Sabes, andava nervosa, ansiosa e mal disposta por ter muito trabalho e pouco tempo. Mas estava feliz, até. O bom de tanto trabalho é que não dá tempo para pensar em coisas do coração. Essas coisas metem-me medo e ao menos enquanto trabalho é só cadernos e bics amarelas, marcadores fluorescentes, simulacros, coisas do design e da arte, paginações, exposições e uma análise sobre uma instalação que vi em Bilbao o ano passado. Vês? Não há tempo para pensar em coisas más. Provavelmente até é por isso que digo que estava feliz. Mas não vamos sobrevalorizar a palavra, está bem? Já bastam os outros todos...
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3 comentários:
Não sabes tu o quanto te compreendo.
Quando tiveres ainda mais tempo e eu tiver tempo para pensar, vens pensar para ao pé de mim.
Talvez num...café? Um sítio qualquer serve para pensar. É bom, mas é mau.
E reparei agora que o título da tua post vai um pouco ao estilo do meu.
Estamos em sintonia, nós.
Pensar paralisa os movimentos, esse é o meu grande problema. Paralisa e mete medo...
Acho que esta semana consigo arranjar mais tempo. Bora?
O meu dia mais livre parece-me ser quinta com ligeiras probabilidades de dentista.
Mas sei por experiência própria que o tempo é mutante e às vezes um dia atafulhado de coisas altera-se e torna-se magicamente num dia com nada para fazer.
Pressinto que se vão abrir algumas brechas temporais no meio de sociologia, desenho e folha de sala, vou ver se as conseguimos aproveitar!
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