30.4.10

conta, peso e medida




































Lazlo Moholy-Nagy




Mas e se me apetece voltar, nem que seja para escrever (mais) coisas inúteis, como dizer que hoje pareceu o mulherio todo de Lisboa (e mais alguns) decidiu vestir-se de roxo? Ou que este fim de semana tenho Belém para ir, Feira do Livro para visitar, um Quiosque de Refresco para desenhar, um My Son, My Son, What Have Ye Done? para ver, uma newsletter para editar, bibliografias para traduzir, uma tarte da Mãe para fazer, uma avó para visitar, um certo "tempero" para trabalhar e mais trabalho para fazer? E se disser que hoje ainda tenho um jantar com um grande amigo? E que tenho um gato preto que, ironicamente, se chama João Garcia? E que me esqueci de v... não, isto não vou dizer.

São coisas destas que se levam desta vida. Mas é assim que encontro equilíbrio.
C'est comme ça.
E entretanto descobri que adoro filmar.

E por falar em peso... perdão a minha brusquidão mas enough is enough.


(continuo a não perceber como justificar a legenda da imagem à fotografia.)



1.4.10

Não tem calhado escrever aqui. Não é preciso. Não dá. Não justifica. Não sei. O que é para ser dito é dito. O mundo continua. A hora mudou. Algumas coisas surpreendem, outras nem tanto. As vezes isso é bom, outras não. Certas necessidades são satisfeitas, deixando o meu id cheio de impulsos reprimidos mais feliz. Só me falta utilizar o pacote da Smart-Box. Muita leitura. Alguma música. Poucos filmes. Vou ver The xx :)  A minha pseudo-freak-bipolaridade parece estar acentuada na alternância dos dias, ou então é só psicológico, como o louco da carta do Pickwick que se assumia como louco por ser algo hereditário na familia, quando se calhar foi apenas a hipótese de vir a ser louco que o levou à loucura. Não que eu seja louca, só sou confusa a escrever e preguiçosa demais para reler e corrigir.