Por vezes basta uma pequena coisa estar em ordem, harmonia, para que tudo o resto funcione bem. Como num castelo de cartas ou um jogo de dominós.
Ou um bolo de chocolate.
Uma carta a menos, uma peça ou a quantidade errada de chocolate,
por mínima que seja,
é o suficiente para destabilizar tudo o resto. E frequentemente não nos apercebemos de
o que é que falta
ou o que está a mais.
Nem mesmo nos apercebemos da verdadeira razão pela qual estamos bem.
Como ao andar por Lisboa, com um céu apocalíptico de nuvens enegrecidas, ombros encolhidos pelo frio, mas de mãos e pés quentes e um sorriso quase imperceptível nos lábios de cabelos colados pelo vento.
Quanto muito apercebo-me que já não me sentia assim há muito tempo. Apercebo-me que há uma ano não era assim.
Não é o todo, mas é com certeza uma grande parte.
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